Dilma (46%) e Aécio (43%) Pesquisa divulgada hoje Data Folha

Data Folha dia 22/10 


A análise de alguns segmentos da amostra indica que Dilma avançou, principalmente, entre os homens, na fatia dos mais jovens, entre os eleitores com renda média, no grupo com escolaridade média, e nas regiões onde seu adversário obtinha mais vantagem (Sudeste e Centro-Oeste).

Na parcela do eleitorado com idade entre 16 a 24 anos, a petista tem hoje 43%, e o tucano, 46% (no levantamento anterior esses índices eram de 38% e 47%, respectivamente). Entre os homens, Dilma tem 46%, e Aécio, 45% (ante 42% a 48% na semana passada). Na fatia que estudou até o ensino médio, Aécio passou de 47% para 44%, enquanto Dilma foi de 40% para 44%. Entre aqueles com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos, o senador mineiro tem 46%, ante 43% da presidente (no levantamento anterior, os índices eram de 50% e 39%, respectivamente).

o Sudeste, o tucano tem vantagem (49% a 40%), mas ela é menor do que na semana passada (50% a 35%). Situação similar ocorre no Centro-Oeste, onde o tucano aparece com 48%, e a petista fica com 39% (no levantamento anterior, 57% a 33%).

Nesse levantamento, realizado no dia 20 de outubro, o Datafolha entrevistou 4.389 eleitores em 257 cidades em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Entre os eleitores que declaram intenção de votar, 87% sabem o número de seu candidato à Presidência. Entre os que votam em Dilma, 89% conhecem seu número. Na fatia dos que votam em Aécio, o índice é igual: 89%. Há ainda 2% que citam um número errado, 9% que declaram não saber o número, e 2% que pretendem anular mas não sabem que número irão digitar na urna.

O Datafolha também consultou a inclinação dos indecisos pelas candidaturas que disputam a eleição. Se o 2º turno fosse hoje, Dilma teria mais chance de receber o voto de 31%, e Aécio, de 24%. Devido à base menor de entrevistados, a margem de erro para esses resultados é maior do que a do total da amostra, o que coloca os percentuais da petista e do tucano em um patamar similar. Há ainda 40% neste grupo que reafirmam não ter uma opção de voto, e 5% indicam que não votariam em nenhum deles.

Os dois candidatos enfrentam taxas de rejeição próximas neste momento da campanha: 39% não votariam de jeito nenhum em Dilma, e 40% não votariam em Aécio. Essas taxas convergiram ao longo do 2º turno, com tendência menos favorável ao tucano: em pesquisa realizada entre 08 e 09 de outubro, 34% declaravam não votar de jeito nenhum em Aécio, e 43%, em Dilma. Na semana seguinte, entre 14 e 15 de outubro, a taxa de rejeição do candidato subiu para 38%, e a da petista oscilou para 42%, e no atual levantamento ficaram no mesmo patamar.

A fatia dos que votariam com certeza em Dilma abrange 45% dos eleitores, e há 15% que talvez votassem na presidente. Em Aécio, 41% votariam com certeza, e 18% talvez votassem. Entre os que avaliam o governo Dilma como regular (38% do eleitorado), 26% votariam com certeza na petista, e 24% poderiam votar. Há uma inclinação maior neste grupo em direção a Aécio: 53% votariam com certeza no peessedebista, e 19% poderiam votar. Na fatia de 38% dos que assistiram ou ouviram o debate transmitido na última quinta-feira (16) por SBT, Jovem Pan e UOL, 38% não votariam de jeito nenhum em Aécio, e 44%, em Dilma. Entre os que assistiram ao debate na Record (29% do eleitorado), no último domingo (19), 43% não votariam em Dilma, e 40%, em Aécio.



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